quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bombons caseiros


Adoro fazer bombons, especialmente, porque ao contrário do que a maioria pensa, não dão trabalho nenhum, pelo menos da forma como os faço. É claro que são necessários alguns instrumentos específicos tão que os compro numa loja qualquer a poucos euros. Falo das formas de silicone, embora nas lojas da especialidade haja umas próprias para bombons vendidas a preços exorbitantes, estes podem ser feitos com qualquer forma de silicone. O unico segredo para estas iguarias é a paciência pois entre cada pincelada de chocolate tem que haver uma visita ao frigorífico.
Além das bolachas, fazer bombons com crianças é giríssimo, só temos que as alertar para não comer o chocolate todo antes dos bombons estarem prontos. A primeira vez que o fiz foi com a minha sobrinha que na altura tinha oito anos, adorou e agora, com doze, já os faz sozinha.

Ingredientes:

Chocolate de leite ou preto de cozinha qb
Recheio à escolha (manteiga de amendoim, praline, frutos secos, casca de laranja cristalizada, calda de coco...)

Formas de silicone (pode usar as de gelo com vários feitios)
Pincel recto.

Pique o chocolate grosseiramente e derreta-o em banho-maria. Pincele a forma com uma pequena camada de chocolate e leve-a ao frigorífico e quando o chocolate estiver novamente duro pincele novamente e repita esta operação quantas vezes for necessário para criar uma camada de chocolate suficiente que permita que estes não quebrem ao desenformar. Coloque o recheio que escolheu e por cima coloque outra vez chocolate. Tenha algum cuidado ao usar o pincel nesta fase para o chocolate não se misturar com o recheio, o ideal será deixar escorre-lo escorrer para cima deste. Leve novamente ao frigorífico. Quando o chocolate estiver rijo pincele novamente com mais chocolate. Tenha o cuidado de quando colocar o recheio este ficar abaixo do bordo da cavidade, o que se pretende é que na ultima camada de chocolate esta fica ao nível do bordo. Após a ultima camada de chocolate, deve deixar a forma no frio cerca de 30 minutos.
Para os desenformar, use uma faca afiada para raspar o excesso de chocolate que fica agarrado à forma. Para os desenformar, estique a forma nos vários sentidos, vire a mesma para uma superfície lisa e pressione, com delicadeza o fundo (que vai ser a parte de cima dos bombons) para estes se soltarem.

Nota: se notar que os bombons ficaram baços é sinal que o chocolate não estava suficientemente derretido, o ideal será este estar a uma temperatura de 45º mas como quase nenhum de nós tem termómetro de chocolate, para saber que este está no ponto passe o pincel no fundo do recipiente, se este deixar o fundo "limpo" com muita facilidade é porque está na temperatura ideal para as formas de silicone.

Penso que a explicação não vos vai deixar dúvidas, caso contrário escrevam que as esclarecerei.




segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Laranja cristalizada

Aqui em Luanda não arranjo casca de laranja cristalizada e como gosto muito só tive um remédio, fazer. Pesquisei na net e consegui esta forma muito simples de a fazer. Na escola, quando tirei o curso, fazia-se muita mas com uma maquineta própria, esta era a melhor que alguma vez comi, suculenta e sem as habituais crostas de açucar que nada aprecio.


Ingredientes

Corte a laranja em quartos e limpe-a por completo da polpa. Coloque num alguidar com bastante água durante 48h. Mude a água duas vezes por dia.
Escorra a água das cascas e pese-as. Num tacho coloque a mesma quantidade de açucar e metade de água e faça uma calda em ponto de rebuçado. Coza as cascas nesta calda até a parte branca ficar translucida. Não se esqueça que as cascas devem ser bastante grossas, se fizer com casca fina não vai conseguir um bom resultado. Quando estiverem cozinhadas retire as cascas e coloque-as numa peneira a escorrer o excesso de calda. Junte um pouco de água à calda que ficou e deixe que esta fique novamente em ponto de rebuçado. Coloque novamente as cascas na calda e mexa sempre até o açucar ficar em ponto de estrada. Retire-as para um prato com açucar e envolva-as bem neste. Vá colocando-as bem separadas umas das outras.



Pãezinhos de Paris


O meu marido ofereceu-me o "tesouro das Cozinheiras", livro que há muito tempo andava para comprar. Na primeira semana fiz umas quantas receitas de pão e a que mais me agradou foi esta. Os pãezinhos de paris são uma versão paresience dos sconnes mas muito melhor. Os rapazes cá da casa lambuzaram-se e o amigo que já estava cá há dois dias também.

Ingredientes:

250gr fe farinha
125gr de açúcar
65gr de manteiga amolecida
2 ovos inteiros e batidos
3 colheres de sopa de leite
10gr de fermento em pó

Batem-se a farinha, a manteiga, o açucar e o fermento. Juntam-se os ovos inteiros levemente batidos aos poucos. Depois de tudo bem amassado, formam-se pequenas bolas que se pincelam com ovo e que vão ao  forno a 180º durante 30 minutos.
Os meus foram feitos numa forma de muffins.

Tarde com lemon curd

Tenho a mania de congelar tudo mas nesta terra de calor só se consegue conservar alguma coisa desta forma. O lemon curd que fiz, há umas semanas largas, também não conseguiu fugir ao congelador, o problema é que quando o descongelei tive que inventar qualquer coisa para o gastar.
Como já referi num post anterior, os fins de semana são ocupados com jantares de amigos e a escolha dos menus nem sempre é pacifica pois não gosto de me repetir. A moda desta terra são os churrascos que já não suporto, sempre que se vai a casa de alguém é churrasco, churrasco e mais churrasco, picanha e costelinha e mais costelinha e picanha... bah, que enjoo. Por este motivo e um outro que talvez um dia mais tarde explique, churrasco é coisa que não é servida nesta casa. Mas a receita de hoje nada tem a haver com churrasco mas sim com uma fabulosa tarde que fiz para um desses jantares e que serviu, como já referi, para gastar um lemon curd esquecido no congelador.
Comecei por fazer a base igual às tartes que não vão ao forno e depois, e aqui a novidade, derreti chocolate e criei uma pelicula do mesmo em cima da base, só depois coloquei o lemon curd batido com um pacote de natas e uma folha de gelatina para prender. Resumindo, ficou divinal.


Ingredientes

1 pacote e meio de bolacha maria moída
100gr de manteiga
2 colheres de sopa de cacau em pó

250gr de chocolate de leite para culinária

200gr de lemon curd
200ml de natas batidas
1 folha de gelatina

Base
Misture a bolacha moída com o cacau e a manteiga. Preencha uma forma de tarte de fundo amovível com esta mistura. Leve ao frigorifico.

Derreta o chocolate em banho maria e verta por cima da base da tarte criando uma fina camada. Leve ao frigorifico até o chocolate voltar ao estado inicial.

Bata o pacote de natas até ficarem com a consistência de chantily. Junte o lemon curd e continue a bater (com a varinha). Demolhe a folha de gelatina e derreta-a no microondas. Junte ao preparado anterior.
Verta este creme por cima da base e leve ao frigorifico.
No momento de servir polvilhe com cacau em pó.








terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Sangria de espumante

O calor em Luanda aperta e como, ao contrário da maioria do comum mortal, cerveja gelada é coisa que não entra. Simplesmente detesto, o sabor, o cheiro e o próprio aspecto da cerveja e como tal, quando tenho jantares cá em casa, que diga-se de passagem tem sido todos os fins de semana, raramente sirvo cerveja, a não ser que seja um churrasco. Um bom vinho branco bem fresco sabe sempre melhor com a temperatura ambiente do que a visgosa cerveja mas como nem todos apreciam, ultimamente tenho feito uma sangria de espumante que agrada a todos. Fresca, suave e bem frutada "escorre" lindamente e nós também começamos a escorregar quando nos levantamos da cadeira....



Sangria de espumante

1 garrafa de espumante bruto
2 latas de sumol laranja ou outro de laranja com gás
2 maças
2 laranjas
1 limão
folhas de hortelâ


De antemão, coloque as bebidas na geladeira.
Comece por cortar a fruta em pedaços pequenos sem retirar a casca (anule os caroços). Junte à fruta os sumos, tape e leve novamente ao frio. Pouco antes de servir, adicione o espumante e as folhas de hortelã.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um pão de leite acabado de fazer, uma foto que ficou esquecida e dois dedos de paleio

Ao contrário do habitual, este post não vai ter receita nem fotografia, é que neste preciso momento, estou a lambuzar-me com um pão de leite fresquinho, receita retirada do "Tesouro das Cozinheiras" e a preguiça de ir buscar a máquina que está longe (no compartimento do lado a carregar), montar o cenário e todos os afins, ía-me retirar estes pequenos minutos de prazer e não haja a menor dúvida que comer é, além de uma arte,  um prazer. É claro que não precisamos de exagerar na dose diária para sermos um apreciador de bons petiscos e nem tão pouco utilizar ingredientes, num determinado prato, que de antemão sabemos que são prejudiciais à saúde e com isto estou-me a lembrar dos malfadados caldos Knorr, Maggi e umas quantas outras marcas existentes no mercado mas também da quantidade exagerada de natas que podem ser facilmente substituídas por molho bechamél ou iogurte natural magro. E porque não começarmos a usar tomate fresco congelado em vez das polpas de compra cheias de aditivos e conservantes químicos? Claro, não é tão prático, rápido mas quando não temos muito tempo para fazer o jantar não é preferível optarmos por um menu de confecção simples em vez das artificialidades facilitadores da vida e que nos levam rapidamente para a cova?  Exagerar? Tão pouco, lembrem-se apenas das estatísticas mundiais acerca dos AVC, tromboses e outras doenças que evoluem, também, com base nos maus hábitos alimentares.
"O sabor não é o mesmo..." dizem alguns que como contra resposta "claro que não, é melhor". Tudo isto se baseia na pura preguiça, é mais fácil, não dá trabalho logo nem quero saber se estou a contribuir para que os meus filhos sejam futuros adultos de risco (saúde) e como todas as campanhas que se vêm só servem para gastar o dinheiro dos contribuintes e é tudo uma treta vou continuar a ingerir fast food em vez de uma sopa de couve e feijão vermelho.
Um bom prato, para ser confeccionado, não precisa de muita arte mas sim de gosto e, no fundo, amor pelos pratos e pelas panelas mas mais importante, amor por aqueles que nos rodeiam, não pediram para nascer e temos o dever de cuidar e amar.
Posso dizer, à boca cheia que os meus são felizardos, a mãe até bolachas e biscoitos faz, produtos fabricados de forma industrial são ingeridos mas em quantidades muito reduzidas. Batatas fritas de pacote? Também comem, quando vão a algum aniversário. Refrigerantes? No aniversário. Gomas, rebuçados e afins? Como todas as outras crianças só que em vez de comerem um quilo apenas comem um e as gomas é a mãe que faz.

Acabei o meu pão de leite e já estou com vontade de ir buscar outro mas não, a gula é uma absoluta inimiga do bem apreciar. Comer até rebentar? Deixemos essa moda na história e passemos a comer com inteligência para não passarmos a vida a fazer dietas desnecessárias (falo de pessoas saudáveis) que nos privam das alegrias que estes pequenos prazeres nos dão e com isto, apenas me vem à memória duas modelos a saír de uma confeitaria muito conhecida na Boavista, Porto, com dois enormes cones de gelado na mão a rirem-se como duas crianças. As gordinhas são mais felizes? Honestamente não sei, já li muita coisa sobre o tema, opiniões contra outras a favor mas o que sei é que quando a auto-estima não depende de factores externos (opiniões dos outros por exemplo, critica social) são mais bem dispostas. Mas, e as magras que comem este mundo e o outro? Essas são o paraíso na Terra.

(Juro que, neste momento, estou-me a contorcer para não atacar o pão)

Mas todo este blá blá blá porque motivo? Apenas para me justificar perante a plateia, do destino de tantas coisas doces confeccionadas, embora muitas sejam para consumo dos da casa, a maioria são para clientes (um pequeno negócio caseiro) e outras para os muitos jantares que vão havendo aqui ou em casa de amigos e para tentar chamar à atenção dos educadores das crianças pequenas para os hábitos alimentares que incutem nos próprios filhos desde pequenos, é assustador, especialmente aqui em angola, ver o que estas crianças comem e especialmente o que bebem, suponho que muitas delas não devem saber o que é água pois desde o ano ou mais novas que só sabem beber refrigerantes incluindo a coca-cola.

Cuidem-se e já agora, aproveitem a dita crise Tuga para aprenderem um pouco de economia doméstica e desenterrarem do baú alguns pratos com que éramos brindados na nossa infância, mesmo desconhecendo, a verdade é que as nossas mães e avós cozinhavam de forma muito saudável e poupada.






Bolo de caramelo

Muitos anos passaram desde o dia em que comi um bolo de frutas cristalizadas e frutos secos confeccionado por uma amiga casada com um Açoreano e que tinha trazido esta receita de família de S. Miguel até ao continente. Além de ser um bolo maravilhoso e que nunca mais me esqueci do sabor, lembro-me que era confeccionado de uma forma pouco habitual pois o açucar ía ao lume com a manteiga até ficar com uma cor dourada e depois é que se juntavam os restantes ingredientes. É claro que nunca mais vou conseguir reproduzir esta receita e mesmo que a encontre o sabor nunca será o mesmo, a mão é outra e as memórias que nos ficam de determinadas etapas da nossa vida são fixas num contexto tão diferente que nunca mais farão qualquer sentido e por isso, muitas vezes dizemos que isto ou aquilo já não tem o mesmo sabor  e apenas não tem o mesmo contexto.
Não tentei reproduzir o dito bolo mas experimentei fazer um bolo de caramelo de forma diferente e não é que resultou! Apenas um conselho, deixem o caramelo ficar com uma cor dourada, a tonalidade de barrar forma de pudim é muito forte.


Ingredientes:
250gr de açucar
125gr de margarina
5 ovos
200gr de farinha
20gr de fermento
1 cálice de vinho do porto
uvas passas

Coloque o açúcar numa frigideira com um pouco de água e deixe atingir ponto de caramelo suave. Adicione a manteiga e vá mexendo até derreter. Separe as gemas das claras e bata estas ultimas em castelo. Mexa as gemas e adicione o preparado de caramelo às mesmas com muito cuidado. Junte o cálice do vinho do Porto. Adicione alternadamente a farinha com o fermento e as claras em castelo. Junte as passas envolvidas em farinha ou previamente aquecidas para não se depositarem todas no fundo. Leve ao forno a 180º durante cerca de 45 minutos.





segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Batatas recheadas

Andava de olho nesta receita desde que a li numa "Segredos e Cozinha" e hoje finalmente a decidi fazer, hoje porque quando fui à mercearia aqui do bairro vi umas batatas com o tamanho e a forma ideal para serem recheadas, o que não é nada habitual.

Chegada a casa, esta foi a tarefa que mais demorou, toca a procurar a revista com a dita receita no meio de umas boas dezenas de revistas mas vá, até que tive sorte pois passados 15 minutos estava com todos os ingredientes em cima da bancada. Todos, todos não porque tenho que alterar sempre qualquer coisa, ou porque não tenho o ingrediente ou porque posso substituir por um outro que faça menos mal resumindo, tenho que dar o meu toque.
Como é óbvio, a receita que se segue é baseada na original.



Ingredientes:
4 batatas grandes (de forma lisa e perfeita)
8 palitos de delicias do mar
100gr de camarão descascado e cozido com sal
1 ovo inteiro
2 colheres de sopa de maionese de compra
1 colher de sopa de ketchup de compra
2 colheres de sopa de pão ralado não muito fino
1 colher bem cheia de coentros picados
sal e pimenta preta qb

Abra as batatas a meio no sentido do comprimento e leve-as a cozer em água e sal. Quando cozidas retire-as e deixe-as arrefecer ligeiramente. À parte faça o recheio. Pique as delicias do mar e o camarão que já deve estar cozido. Junte estes dois ingredientes numa taça e adicione o ovo e mexa bem. Acrescente a maionese e o ketchup e misture. Por fim, junte o pão ralado, os coentros e os temperos a gosto.
Com uma colher, faça um ninho, nas batatas, suficiente para o recheio deixando uma orla de cerca de um centímetro e com a ajuda, também, de uma colher preencha o buraco feito. Envolva cada batata em papel de alúminio mas sem tapar e leve ao forno bem quente apenas para dourar.
Sirva acompanhada de alface cortada em ripas.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Muffins de cogumelos

Adquiri uma forma de muffins e como sou pior que as crianças tive, de imediato, de a experimentar não tivesse qualquer defeito. Como já andava meia enjoada de doces (devia estar a chocar qualquer coisa, é uma pena não serem ovos porque dava imenso jeito) decidi fazer qualquer coisa salgada e o qualquer coisa originou uma quantidade de farinha ao qual se juntou uns ovos, leite, oleo, sal, cogumelos, coentros e uma colher de sopa de queijo da ilha ralado. Não consigo dizer-vos as quantidades certas por isso esta receita é uma mais coisa menos coisa que isto vai resultar... e não é que resultou!


Ingredientes

 chávenas e meia de farinha
 3 ovos inteiros
´meia chávena de leite
1/3 de chávena de óleo
uma mão cheia de coentros picados
uma colher de sopa de queijo ralado 
uma lata média de cogumelos laminados (laminei-os eu)
sal e pimenta a gosto

Junte todos os ingredientes exceto os cogumelos e os coentros e bata. Se encaroçar passe-lhe a varinha. Adicione, por fim, os cogumelos e os coentros e leve ao forno em formas de queques untadas a 180º por 20 minutos.

Nunca junte os cogumelos e os coentros antes de bater porque se tiver de usar a varinha vai picar tudo.

Bacalhau com natas mas sem natas e batatas fritas...

Quase todas as pessoas que conheço gostam de bacalhau com natas mas não apreciam a quantidade de calorias que se ingere a o degustar por este motivo, e porque aqui por casa estamos todos a ficar parecidos com bolas de rugby (maldita gordurinha que se acumula no rabiote), recreei esta receita versão light e igualmente muito apreciada por quem já experimentou. Como alternativa às natas uso molho bechámel igualmente versão cá da casa e para as batatas em vez de as fritar asso apenas com umas pinceladelas de azeite e água.




Ingredientes


2 postas de bacalhau cozido e desfiado
2 cebolas grandes cortadas em meia lua
10 batatas tamanho médio cortadas em cubos
2 colheres de sopa de farinha
2 chávenas de leite
noz moscada, azeite, sal e pimenta preta qb
queijo mozarrela  ralado

Comece por assar as batatas cortadas em cubos no tabuleiro do forno pinceladas com azeite e ao qual se junta uma chávena de água. Durante a cozedura vá verificando a humidade para que as batatas não fiquem tostadas em demasia.
Faça um refogado com a cebola e o azeite em lume brando para que a cebola fica cozinhada sem tostar, e quando estiver pronto junte o bacalhau desfiado. Deixe ganhar gosto e nesta fase prove o tempero já que não adicionou sal às batatas.

Agora faça o bechamel da seguinte forma:
Desfaça a farinha no leite e junte a noz moscada, o sal e a pimenta. Se encaroçar passe o líquido por um coador ou pela varinha mágica. Leve ao lume até engrossar.

De volta ao bacalhau...

Junte agora o bechamel ao bacalhau e à cebola. Adicione as batatas que por esta altura já devem estar prontas e envolva delicadamente. Transfira o preparado para um recipiente que possa ir ao forno e não unte este com nenhuma gordura, não é precisa para nada a não ser para aumentar o tamanho do rabo... rala queijo mozarela e leve ao forno a tostar.




Bolo de cenoura

Conheço poucas crianças que gostem de cenoura cozida mas não conheço nenhuma que não goste de bolo de cenoura, especialmente este que fica tão molhadinho. A receita é bem simples e mais uma variante do bolo base que aprendi a fazer no Curso de Pastelaria.



Ingredientes:

6 ovos
240gr de açucar
170gr de farinha
100gr de oleo
1 chávena de cenoura cozida
20 gr de fermento

Bata todos os ingredientes com a batedeira até a massa fazer bolhas. Leve ao forno a 180º durante aproximadamente 50 minutos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Bolo de bolacha gelado

É a segunda vez que faço esta versão do bolo de bolacha gelado, a primeira surgiu da necessidade de fazer uma sobremesa há pressa para um almoço de ultima hora. Não pensei muito e meti as mãos ao trabalho e saiu esta sobremesa que foi tão apreciada pelo dono da casa que nem deixou ninguém repetir pois "alambou-se" ao que restava e comeu tudo. Ainda hoje fala dele...

Bolo de bolacha gelado

1 lata de leite condensado
2 pacotes de natas
2 pacotes de bolacha maria
café para molhar as bolachas
4 folhas de gelatina

Bata as natas até ficarem consistentes, junte o leite condensado em fio sempre a bater.
Demo-lhe as gelatina em água fria, esco-e a água e leve ao micro-ondas a derreter durante 10 segundos e junte ao preparado das natas e do leite condensado sempre a bater.
Molhe a bolacha no café e, num pirex e vá alternando camadas de bolacha e de creme. No fim polvilhe com bolacha ralada ou chocolate em pó.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Polenta com espargos e cogumelos

O jantar de hoje foi verdadeiramente de improviso. Fui à net ver como se fazia polenta e depois a imaginação e a necessidade de gastar algumas coisas da arca deu origem a este prato que não posso dizer que foi do agrado de todos pois as pulgas aqui de casa dispensam espargos.

Polenta

1l de água
1chávena de farinha de milho moagem grossa
sal qb

1 colher de sopa de margarina
Leve uma panela ao lume com a água, o sal e a manteiga e quando começar a ferver junte a farinha. Mexa até ferver e reduza o lume. Deixe cozinhar durante mais meia hora. De seguida, unte uma forma com manteiga e leve ao forno para criar uma crosta que vai servir de base à polenta (como se fosse uma pizza). Retire esta pelicula tostada e coloque-a no prato de servir (base) e disponha o resto fa polenta por cima que já deve estar bem grossa. Deixe arrefecer.

Molho de tomate
1 Chávena de polpa de tomate
coentros qb
azeite qb
alho picado qb

Leve o alho e o azeite ao lume numa frigideira, quando começar a rugir junte o tomate e mexa até engrossar. Retire do lume e junte os coentros picados.
Disponha sobre a polenta como se fosse o molho de tomate da piza.

Recheio
16 talos de espargos
manteiga qb
o,5kg de cogumelos congelados
pimenta preta e sal qb

Derreta a manteiga numa frigideira e junte os espargos. Deixe fritar e reserve. Adicione de seguida (mesma frigideira) os cogumelos, tempere com sal e pimenta.
Disponha os espargos e os cogumelos em cima da polenta como a imaginação lhe ditar.

Charlotte da Joaninha, a encomenda

Aqui está mais uma versão da minha charlotte preferida (a minha) mas com uma decoração diferente. A receita já foi aqui apresentada (a charlotte da joaninha) mas não vou deixar de colocar mais uma foto que dá dicas de como pode ser feita.

sábado, 12 de novembro de 2011

Pavlova

Nunca tinha feito uma pavlova e tão pouco tinha visto fazer mas como, por norma, não tenho medo da cozinha e dos seus utensílios decidi fazer uma breve pesquisa no google para "sacar" uma receita que não fosse muito complexa. É claro que esta teve transformações, não na base de suspiro mas na cobertura e não foi dificil de perceber o motivo. Após ter feito a base com as claras sobraram as gemas, não me apetecia fazer um pudim ou qualquer coisa parecido e por isso, decidi fazer um creme de pasteleiro para colocar em cima do suspiro mas o quê colocar por cima? Kiwi não me pareceu que ficasse muito bem, a acidez junto com o sabor do ovo causou-me algum arrepio e então lembrei-me dos morangos que estavam destinados para a sobremesa claro, foram crucificados e ainda bem pois o resultado foi este:
  • 4 claras de ovos
  • 250g de açúcar branco fino
  • 1 colher de sopa de farinha maisena
  • 1/4 colher de chá de essência de baunilha
Bater as claras em castelo. Juntar o açúcar aos bocados, mexendo sempre até que o merengue esteja bem sólido. Acrescentar a farinha maisena e a essência de baunilha. Depois deitar o merengue numa forma forrada com papel vegetal. Faz-se um ligeiro buraco no centro e vai ao forno (pré-aquecido) a 150ºC durante 1h30 (sensivelmente).

Creme de pasteleiro

  • 1 ovo inteiro
  • 2 gemas
  • 250 ml de leite
  • 40 grs de farinha
  • 75 grs de açúcar
Ferva 200 ml de leite.
À parte misture os outros ingredientes com o restante leite frio e junte depois ao leite quente, ainda no lume, sem parar de mexer até obter um creme espesso.
Retire do lume e deixe arrefecer, mexendo bem.

Uma Joaninha para uma Joana

Mais um bolito para um aniversário mas desta vez foi muito especifico, uma Joaninha para uma Joana. O resultado foi este:





A massa é muito simples de fazer e em vez de colocar um entremeio fiz uma calda com açúcar, água e brandy e ainda em quente, reguei todo o bolo. Como tive de fazer recortes, o bolo já foi provado pelos da casa que gostaram bastante.
Vou-vos deixar a receita do bolo e da calda.

Ingredientes
6 ovos
250gr de açucar
170gr de farinha
100gr de óleo
20gr de fermento

Junte todos os ingredientes e bata até a massa fazer bolhas (use a batedeira). Leve ao forno em forma untada por 50 minutos a 180º.

Calda:
1 chávena de açucar
1 1/2 chávena de água
15ml de brandy

Leve ao lume até o açúcar dissolver.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Gelado de papaia e abacate

Tenho uma dezena de receitas para registar mas as tarefas da cozinha e as encomendas não me têm dado descanso e os poucos minutos que tenho à noite é para estar a passear os neurónios. Não se zanguem comigo, não se zanguem muito pois, e se agora fosse uma menina bonita dizia que prometo mas como não sou digo não prometo, actualizar o blog brevemente.
As panelas e os tachos têm andado completamente lambareiros e os cozinhados têm ficado por umas sopas, o que não faz nada mal ás gentes cá de casa que estão todas com uns quilos a mais e por causa deles que vou, mais uma vez, apresentar uma alternativa aos gelados embalados ou muito açucarados que gostamos todos de consumir.

Gelado de papaia e abacate

1 papaia média
1 abacate médio
2 iogurtes naturais

Arranje a fruta, corte-a em pequenos quadrados e leve-a a congelar. No dia em que planeou servir o gelado, retire a fruta congelada e junte-lhe os dois iogurtes. Com um triturador ou a varinha mágica reduza tudo a puré e sirva em tacinhas individuais. Se for necessário, leve mais um pouco ao congelador antes de servir.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Umas lulas do avesso

Ando muito preguiçosa, não para as minhas amigas panelas e seus maridos mas para a escrita no blog, as fotos até já estão no pc mas...mas...mas... é sempre a desculpa, ou não?
Este prato já foi feito há uns dias, quando me deu uma súbita vontade de comer uns choquinhos com tinta bem a moda Algarvia mas os planos saíram furados quando vi o que tinha tirado da arca, lulas e gigantes...alguma coisa tinha que sair dali já que a vontade de cozinhar já estava a virar a esquina. Bom,  um arroz e lulas estufadas não devia deixar ninguém aborrecido e comecei por arranjar as mesmas, aproveitando os tentáculos para o arroz, colocando um pouco de chouriço, pimentos, malagueta, cenoura, tomate e tudo o que me veio há ideia para fazer um arroz saboroso. Estava este a meio da cozedura quando me lembrei de rechear as lulas com ele.
O resultado foi positivo, as "gentes" cá de casa acharam piada e estou tentada a repetir.

Desta vez não vou colocar a receita do recheio pois sou honesta, tenho medo de falhar nalgum ingrediente, mas apenas colocar os pormenores que acho importantes para rechear as lulas.


Ingredientes:
Recheio a gosto
Lulas tamanho grande
Vinho branco qb
Cebola pequena
Azeite qb

Limpe as lulas aproveitando os tentáculos para o recheio.
Recheie as lulas com o arroz e feche-as com um palito como se estivesse a colocar um alfinete bebé. Num tacho, faça um refogado leve com a cebola e meta as lulas recheadas, regue com o vinho branco e deixa cozinhar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Charlote da Joaninha

Apetecia-me fazer um semifrio pomposo mas não descobri nenhuma receita que tivesse, em casa, todos os ingredientes necessários por este motivo e depois de muito tempo perdido decidi inventar uma charlote e não ficou nada má.

Charlote da Joaninha

1 pacote de biscoitos de champagne
1 lata grande de pêssego em calda
1 lata de leite condensado
2 pacotes de natas
5 folhas de gelatina
chocolate de culinária
Fruta para enfeitar

Comece por armar a charlote. Use um aro ou uma forma de fundo amovível que dê para servir. Abra a lata de pêssego e escorra os mesmos. Use a calda para molhar os biscoitos. Faça primeiro as laterais e com os pequenos pedaços que vai ter retirar das laterais forre o fundo.
Bata as natas em chantily e quando estiverem bem firmes acrescente o leite condensado e continue a bater.
Demolhe as folhas de gelatina por breves e minutos e escorra a água. Leve cerca de 15 segundos ao micro-ondas para ficarem líquidas e junte-as à mistura das natas e leite sem parar de bater.
Corte o pêssego em pequenos quadrados, reserve duas metades para enfeitar, e junte ao preparado. Raspe o chocolate com um raspador próprio e junte às natas batidas com o leite e o pêssego.
Preencha a cavidade formada pelos biscoitos e leve ao frigorífico para prender. Decore com o restante pêssego e frutos a gosto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tarte de pêras acidentada

O que havia de ser um bolo de chocolate com bavaroise de morango acabou por virar uma tarte de pêra. Não foi inspiração, alteração de ultima hora foi mesmo um bolo de chocolate que não foi desenformado quando saiu do forno, arrefeceu na forma e quando o tentei desenformar, mesmo descolando as partes laterais, partiu-se em dois. Sou honesta, nunca tal me tinha acontecido, sou daquelas que por norma tudo sai bem à primeira, às vezes à segunda e terceira é que já há acidentes mas devido às inovações que gosto de meter nas receitas, mas não podia deitar fora o bolo e não tinha tempo para fazer outra sobremesa então, lembrei-me de fazer uma base de tarte com o bolo de chocolate, retirar uma lata de pêras de conserva e fazer uma calda de brandy com gelatina neutra. O resultado, ótimo.

Tarte de pêras acidentada
Bolo de chocolate
Lata de pêras em calda grande
2 pacotes de gelatina neutra em pó
50gr de açucar
1 cálice de Brandy

Desfaça o bolo de chocolate com as mãos aproveitando apenas o miolo. Forre uma forma de tarte com o bolo acondicionando-o bem. Corte as pêras em meia lua e disponha-as por cima do bolo. Faça a gelatina neutra conforme a indicação da embalagem, junte o açucar e o brandy, deixe arrefecer ligeiramente e despeje em cima da tarte.
Leve ao frigorífico para prender.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Espiral com folhas de mandioca e queijo de ervas

A geleira está quase vazia, a arca vai pelo mesmo caminho o que abre espaço há imaginação. O que começou por ser um jantar de massa com salsichas (o B e o G acabaram por come-las) acabou numa massa espiral bem saborosa e original. Lembrei-me que a semana passada tinha comprado uma lata de folhas de mandioca e tinha uma lata de óleo de palma a precisar de ser gasto, embora ainda  longe do prazo expirar já começava a ganhar teias de aranha na dispensa, o que me faz uma certa confusão. Mas como massa que é massa anda de braço dado com o queijo lá se pescou uma caixa de queijo creme de ervas que estava semi-escondido na geleira há espera daquelas tostinhas que ainda não comprei. É claro que quando as comprar, terei que comprar mais queijo.

Espiral com folhas de mandioca e queijo de ervas

250gr de massa espiral cozida all dente
1 lata de folhas de mandioca
100ml de óleo de palma
1 cebola
1 colher de sopa de alga desidratada
sal e pimenta qb
queijo creme de ervas qb

Leve ao lume a cebola picada com as folhas de mandioca e o óleo de palma e deixe cozinhar em lume brando durante 15 minutos ou até a água que se formou secar. Junte a alga e deixe mais dois minutos. Tempere a gosto (Tempero no fim devido ao sabor que a alga dá).
No momento de servir, coloque uma colher de queijo creme por cima das folhas de mandioca.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quiche de cebola


Andava há uns dias para fazer esta quiche deliciosa, até já tinha comprado as cebolas, robustas e muito brancas, difíceis de encontrar em Luanda, mas pensava na quantidade de calorias que ía ingerir e ficava arrepiada. Tinha que arranjar uma solução, que não alterasse significativamente o sabor e que reduzisse substancialmente o aumento do peso na balança no dia a seguir, mas que satisfizesse os três principais sentidos, visão, olfacto e o paladar e consegui.
A receita original é feita com a tradicional massa quebrada e os seus 250gr de farinha para 125 gr de manteiga, substitui esta pela massa para pizza feita na máquina de fazer pão (MFP) que é basicamente farinha, água e uma colher de sopa de azeite. Os dois pacotes de natas para o recheio foram substituídos for farinha maizena e leite. Resultado: ficou tão boa que nunca mais vou usar massa quebrada para fazer mais nenhuma quiche, fican fan da massa de pizza.

Quiche de cebola

Recheio

4 cebolas grandes
50ml de azeite
1/2 chouriço de carne corrente
2 colheres de sopa de farinha maizena
200ml leite
sal, pimenta preta e noz moscada qb

Num tacho, corte a cebola em meias luas muito finas, junte o azeite e em lume muito brando deixe a cebola ficar translucida. Quando estiver quase pronta tempere a gosto.
(Entretanto comece a fazer a massa porque a cebola demora cerca de 1h00 a ficar pronta)
Retire o tacho do lume peneire a farinha e mexa, junte o leite, mexa e leve novamente ao lume para engrossar.
Cubra a massa e leve ao lume a 180º cerca de 30º (até ficar com uma cor amarelo vivo).

Para a massa:

120ml água
220gr de farinha
6gr de fermento seco para pão
sal qb

Misture todos os ingredientes e faça uma bola. Deixe a massa levedar durante uma hora, tapada, num lugar quente. 
Forre a tarteira com a massa ou se preferir uma forma de silicone.













quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Bolo de aniversário do mais novo

Caí na asneira de perguntar ao mais novo que bolo queria para o aniversário. é claro que foi buscar o livro "Bolos de Encantar" e escolheu um com um dragão enorme, realmente lindo mas que nunca na vida conseguia fazer. Aliás, nunca, pelo menos sem formação digna e sem todo o material necessário, conseguirei algum dia fazer um bolito que se possa dizer parecido com o que é mostrado nesse livro.
Depois de explicar ao G as minhas dificuldades lá me perguntou se conseguia fazer algo parecido com o castelo dos duendes e olhando para o bolo achei que conseguiria fazer qualquer coisita mas, no dia de cobrir o bolo, tive uma bela surpresa, essa tarde foi particularmente quente, a casa fervia e nem com o A/C ligado se resolvia, a pasta americana estava mole, cedia, colava, um horror... após muita dificuldade e muitos quilos de açucar de pasteleiro gasto saíu esta coisa terrível... e só coloco a foto porque tenho que ser honesta FOI A PRIMEIRA AVENTURA E ULTIMA.

Bolo de aniversário

Mais uma mostra do que se faz por estas bandas...








Bolo de aniversário


Mais um bolo de aniversário.

A massa é mais uma vez a do Bolo de Cacau já aqui apresentado.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Bolo de aniversário


Pediram-me para fazer um bolo de aniversário como gosto de os fazer "só o quero bonito o resto deixo ao seu critério". Estas situações são um risco, pois podem não gostar, mas até hoje ainda não tive razão de queixa e como estes bolos não são comuns aqui em Luanda acho que vai fazer sucesso, vemos ver.

O bolo é muito simples e a receita já aqui foi apresentada ( Bolo de cacau)  por isso vou só apresentar a receita do creme que coloquei antes da pasta americana que é um vulgar creme de manteiga.

Creme de manteiga
125gr de manteiga
320gr de açucar pasteleiro
1 colher de sopa de água
 3 gotas de essencia de amêndoa

Bata a manteiga à temperatura ambiente com o açucar, a água e a essência, quando estiver bem misturado barre todo o bolo e cubra com a pasta americana.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Brownies de chocolate

Pediram-me para fazer uns bolinhos para acompanhar um café que vai decorrer amanhã, como a maioria gosta de chocolate e para quebrar as tradicionais natas, lembrei-me de fazer uns Brownies.
Ao contrário da receita tradicional, este não leva chocolate em barra mas sim em pó, natas e iogurte natural o que para mim foi optimo visto o preço do chocolate em barra por estas bandas estar perto do dos diamantes.

Brownies de chocolate

3 ovos
1 iogurte natural
2 dl de natas
200gr de açucar
125gr de chocolate em pó
200gr de farinha
1 colher de chá de fermento
125gr tablete chocolate negro
50gr de chocolate branco

Unte um tabuleiro médio com margarina e farinha e ligue o forno a 180º.
Separe as gemas das claras e bata estas em castelo e reserve.
Às gemas junte o açucar, o iogurte, as natas e misture bem, Adicione e chocolate em pó e mexa muito bem.
Peneire e envolva alternadamente a farinha (com o fermento) e as claras em castelo
Leve ao forno cerca de 25 minutos.

Cobertura

Deixe o bolo amornar e desenforme. Apare todos os cantos e corte pequenos quadrados. Se preferir, faça como eu, use uma régua para fazer quadrados iguais. Derreta o chocolate negro em banho maria e com a ajuda de um pincel de silicone barre a superfície de cada brownie. Deixe solidificar. Rale chocolate branco com a ajuda de um ralador de chocolate. Coloque em forminhas de papel.

Para tornar mais fácil e rápido este processo, corte os brownies mas não os separe.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Batatas gratinadas


Adoro estas batatas. Não sei de onde tirei a receita mas sei que foi algures por aí e também sei que não é a original porque a erva que levava não era alecrim ou tomilho como gosto de pôr. Foi servida várias vezes no espaço que tive em Portugal e era bastante apreciada mas, curiosamente, nunca as tinha feito para a minha família e como um dia tinha que ser, foram o jantar de hoje acompanhadas por uma costeleta de porco com molho de mostarda e bróculos cozidos. Não sobrou batata para testemunha e estamos todos como abades.

Batatas gratinadas com béchamel à minha moda

10 batatas cortadas às rodelas finas
1 colher de sopa de margarina
2 colheres de sopa de farinha de trigo
1l de leite meio gordo
sal qb
pimenta preta qb
1 colher de chá de noz moscada moída
alecrim qb

Descasque e corte as batatas às rodelas e reserve. Faça um molho béchamel simples da seguinte forma:  derreta a manteiga, junte-lhe a farinha e um pouco de leite, mexa até tudo estar incorporado. Junte o restante leite e o sal, a noz moscada e a pimenta e mexa continuamente até engrossar.
Coloque uma camada de batatas num recipiente que possa ir ao forno e polvilhe com alecrim, repita a operação até acabar as batatas. Regue com o molho bechamel (o molho tem que ser em quantidade suficiente para todas elas ficarem envolvidas) e leve ao forno cerca de uma hora a 200ª.

Pudim de batata doce


A sobremesa de hoje foi feita com um ingrediente bem Angolano a batata-doce. Embora haja em Portugal nunca tinha provado antes de vir para cá e fiquei apaixonada pela textura e sabor exótico desta batata muito versátil pois tanto acompanha um prato de carne ou peixe ou é o ingrediente principal de sobremesas deliciosas. Para quem nunca comeu, experimente corta-la em rodelas muito finas e fritar, as crianças adoram o sabor doce e a textura estaladiça, que o digam as crianças de S. Tomé e Príncipe pois é uma receita tradicional, confeccionada há muitos anos por aquelas bandas.
Hoje e porque tinha aqui algumas batatas a precisar de ser gastas, decidi fazer um pudim, receita que vem na Segredos de Cozinha desta semana, comprada da parte da manhã. Ao contrário do que se possa imaginar, é muito simples de fazer mas o resultado não foi muito do meu agrado, as quantidades que a receita indica resultam num pudim muito pequeno por isso, o meu conselho é que dobrem a receita especialmente se forem mais de quatro bocas a querer devorá-lo.
É claro que só no final da refeição é que disse de que éra o pudim pois o marido não gosta de batata doce mas como lá diz o ditado "o que é doce nunca amargou", até repetiu.

Pudim de batata doce

150gr de batata doce cozida
225 gr de açucar (125gr para o caramelo e 105gr para o pudim)
2,5dl de leite
1 ovo
1 1/2 colher de sopa de farinha (usem amido de milho)
1 colher de sopa de margarina
2 colheres de sopa de vinho do porto
1 limão (raspa)
1 colher de café de canela em pó

No liquidificador bata a batata com o açucar. Adicione os restantes ingredientes e bata também no liquidificador.
Leve ao lume as 125gr de açucar para fazer o caramelo. Quando estiver quase todo dissolvido adicione-lhe umas gotas de água com cuidado pois tem tendência a saltar. Faça o caramelo em lume brando para não ficar muito forte e amargo, o que ía estragar todo o sabor do pudim.
Espalhe o caramelo pelo interior da forma de chaminé e deixe arrefecer.
Verta o preparado na forma e leve ao forno em banho maria a 190º cerca de uma hora.

Panquecas de banana e flocos de aveia


Não sou fã de panquecas, não sei se pela textura ou sabor ou por serem gordurosas (é a sensação que tenho) mas os meus filhos gostam muito e como tinha aqui bananas que já estavam muito maduras e ninguém as comia, decidi experimentar esta receita que vi no Blog Canela Moída. Ao contrário da receita original meti tudo no liquidificador e só depois me lembrei da aveia mas já não havia nada a fazer, estava tudo moído mesmo assim os de casa gostaram mas tenho que experimentar novamente sem fazer asneiras.

Panquecas de banana e flocos de aveia

1 banana madura
1 colher de chá de fermento
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de mel
1 colher de sopa de óleo
1 ovo
3 colheres de sopa de leite
1/2 chávena de flocos de aveia
1/2 chávena de farinha

No liquidificador junte a banana, o mel, o óleo, o leite e o ovo e misture. De seguida, junte a farinha misturada com o fermento e deixe tudo envolver. Verta o preparado numa taça e envolva os flocos de aveia.
Derreta uma colher de chá de manteiga numa frigideira anti-aderente e com a ajuda de uma concha de sopa pequena deita po~rções de massa. Quando esta começar a borbulhar vira a panqueca para cozinhar do outro lado. Cozinhe-as a temperatura média para não queimar.
Sirva com mel. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Torta de laranja com cobertura de chocolate


Adoro torta de laranja e a combinação com chocolate é uma verdadeira perdição. É, sem dúvida, a minha sobremesa e combinação de sabores preferida de tal forma que acabou por dar o nome a este blog.
Além de excelente é de fácil confeção e não tráz os habituais problemas para enrolar por se tratar de uma massa muito húmida além de ser muito versátil quando se pretende decorar. Esta torta é boa simples mas a verdade é que a visão é o primeiro orgão do sentido a entrar em ação, "os olhos também comem" sempre ouvi dizer desde miúda, por isso em vez do chocolate que tal decorar esta torta maravilhosa com cereja em calda e folhas de hortelã? É só dar largas à imaginação mas alguma atenção à combinação dos sabores já que o sabor a laranja é muito acentuado.

Torta de Laranja

6 ovos
250gr de açucar
20gr de amido de milho
200gr de sumo de laranja
açucar qb
manteiga qb
raspa de 1 laranja
chocolate negro qb

Misture a farinha com o açucar. De seguida, junte os ovos inteiros e bata. Adicione a raspa e o sumo das laranjas.
Unte um tabuleiro com manteiga e polvilhe com açucar. Leve a cozer em forno brando durante 20 minutos.
Desenforme para um pano húmido polvilhado com açucar e enrole a tarte com a ajuda do pano.
Derreta o chocolate negro em banho-maria. Verta por cima da torta fazendo os enfeites que entender. Pode também criar uma cobertura de chocolate compacta visto este quando arrefece solidifica.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cheesecake

Esre cheesecake também foi realizado no curso de pastelaria e ficou tão bonito e bom que não posso deixar de partilhar esta receita convosco.

Cheesecake

1 lata de leite condensado
250gr de queijo mascarpone ou filadelfia
5 folhas de gelatina incolor
250gr de natas
200gr de bolacha maria ou maria de chocolate
130gr de manteiga

Junte as natas, o leite condensado e o queijo. Demolhe as folhas de gelatina e leve ao micro-ondas a derreter depois de ter retirado o excesso de água. Junta-se a gelatina derretida e bate-se bem.
Faça a base misturando as bolachas esmagadas e a manteiga e acomode esta mistura numa forma de aro amovivel. Verta a mistura das natas em cima da bolacha e leve a solidifciar até prender. Para desenformar use uma faca que se vai passando à volta do aro para desprender.
Assim que gelatinar cobra com doce de morango, frutos vermelhos ou outro a gosto.


Sonhos


Esta receita de sonhos foi feita por mim no curso de pastelaria de nível 1. Decidi posta-la apenas com o intuito de mostrar uma alternativa decorativa para os mesmos muito fácil de realizar.

Sonhos

200gr de farinha
2 dl de água
75gr de manteiga
2 cascas de limão
1 c. café de sal
5 ovos
açucar e água para o caramelo

Leve ao lume a água, a manteiga, o sal, o açucar e a casca de limão. Quando ferver retire do lume, retire a casca de limão e de uma só vez adicione a farinha, mexa muito bem até toda a massa estar homogénea. Deixe arrefecer. Junte os ovos parcialmente batidos à massa um a um e não se esqueça que só deve adicionar novo ovo quando o primeiro estiver completamente incorporado.
Unte as mãos com óleo e faça pequenas bolas que se leva a fritar em oleo quente e abundante. Os sonhos viram-se sozinhos e só terá que os ajudar a descolar do fundo se a frigideira não fôr de fundo anti-aderente.

À parte faça o caramelo.
Pegue numa colher e retire um pouco de caramelo e faça desenhos como os da imagem em cima de uma folha de papel vegetal. Deixe secar e descole com cuidado para não quebrar. Coloque em cima dos sonhos que podem ou não ser embebidos em caldan a gosto.